A escolha da OLT é um momento fundamental para os provedores que estão planejando ou montando suas redes FTTx, pois ela é um dos equipamentos mais importantes nesse tipo de instalação, já que é a responsável por gerenciar e distribuir o sinal óptico.

       Entretanto, no mercado atual, o equipamento possui vários tipos e modelos, o que pode gerar dúvidas sobre qual a melhor opção. Então, para te ajudar nessa tarefa primordial, separamos os pontos relevantes que vão orientar a sua tomada de decisão. Continue lendo para conferir!

Você sabe exatamente o que é esse equipamento?

       A OLT (Optical Line Terminal ou Termination, em inglês) concentra os fluxos de dados e serviços, sendo responsável por fazer o gerenciamento do sistema da rede e a distribuição do sinal óptico até as ONTs e ONUs.

Sabe a diferença entre ONTs e ONUs? Se não, descubra aqui.

E como ela funciona?

       O equipamento recebe os dados do link de internet do provedor ou outros serviços que podem vir de roteador de borda. Então, o sinal é processado e transmitido pela OLT por meio da rede de distribuição óptica (ONTs e ONUs), agindo como uma porta de ligação entre a rede de acesso e a rede metropolitana.

Fonte: Google Imagens 

Então, como escolher uma OLT?

       Antes de pesquisar opções, você deve ter um projeto de rede bem definido, que te forneça informações como qual será seu plano de expansão, qual o tipo da sua rede, qual a expectativa de usuários atendidos e quais serviços irá prestar. Assim, você evitará investir em equipamentos que precisarão ser trocados em pouco tempo ou então gastar muito em aparelhos que não serão usados em sua total capacidade.

       Abaixo, listamos os principais pontos que afetarão a sua escolha. Conhecendo bem cada um deles, você terá uma boa base para escolher a melhor OLT para o seu provedor!

• Tipo: Stand Alone ou Modular

       O primeiro tipo, OLT Stand Alone, popularmente conhecida como pizza box, normalmente ocupa 1U, ou seja, uma unidade de rack, equivalente a cerca de 4,5 centímetros. Ela pode ter até 16 portas, cada uma atendendo 128 usuários, totalizando capacidade máxima de 2048 ONUs.

Fonte: Google Imagens 

       Com essas especificações, ela é indicada para pequenos provedores, servindo bem para atender um número menor de usuários e sem ocupar muito espaço, pois o tamanho dos equipamentos pode ser um desafio, além de ter um custo mais baixo, o que a torna uma boa opção também para redes descentralizadas.

       O segundo tipo, OLT Modular, costuma ser maior, ocupando mais espaço, pois elas funcionam por meio da montagem de placas nos slots conforme a demanda, o que é vantajoso pela capacidade de crescimento da rede sem a necessidade de comprar outro equipamento, como seria necessário no caso de uso do modelo stand alone.

Fonte: Google Imagens

       Essas características acabam tornando esse tipo de OLT mais cara, por isso, são indicadas para grandes provedores que, além do capital maior para investir, precisam da ampla capacidade de atendimento para dar conta do total de usuários, terão o espaço físico necessário para a montagem completa e uma equipe dedicada com conhecimento técnico aprofundado para fazer a montagem e gerenciamento.

•  Modo: EPON ou GPON

       O modelo EPON possui largura de banda simétrica, de 1,25 Gbps para downstream e upstream. Sua plataforma é desenvolvida para atuar com pacotes de serviços simples tendo uma taxa eficiência na transmissão em torno de 67%.

       Seu alcance físico é de até 20 km e seu nível de splittagem é de 64 ONTs por porta PON. Por ser uma tecnologia inferior ao GPON, ela possui um custo mais acessível e, geralmente, sua interface de gerenciamento é simplificada, não sendo necessário conhecimento técnico aprofundado para realizar as operações.

       Com isso, ela é ideal para provedores que estão começando ou com previsão de atender a um número menor de clientes. Também é uma boa opção para redes descentralizadas, já que cada aparelho terá um custo menor.

       O modelo GPON possui largura de banda assimétrica, de 2,5 Gbps para downstream e 1,25 Gbps para upstream. Sua plataforma é desenvolvida para operar multiserviços com diferentes protocolos, o que garante maior confiabilidade de sinal, atingindo até 93% de eficiência na transmissão. Seu alcance físico é igual ao EPON (20 km) e seu nível de splittagem é o dobro, ou seja, 128 ONTs por porta PON. Por essa capacidade superior, seu custo também é um pouco mais elevado.

       Com essas especificações, esse modelo é indicado para provedores com um grande número de usuários ou que tenham em vista o crescimento no médio prazo. Também é a melhor opção para ISPs que oferecem maior variedade de serviços ou que pretendem agregar serviços diferenciados no futuro, ou que exijam maior QoS e controle mais avançados.

• Número de Portas

       Esse fator afeta diretamente na sua rede, pois determinará a quantidade de clientes que você poderá atender com o equipamento e o tamanho (velocidade) dos pacotes ofertados ao consumidor final.

       Sendo assim, analise atentamente a expectativa de usuários a serem atendidos, o planejamento comercial e também a sua prospecção de crescimento para evitar gastos desnecessários no médio prazo.

• Marca

       Cada fabricante oferece um sistema diferente de gerenciamento do equipamento, o que pode necessitar mais ou menos conhecimento técnico para poder operá-lo. Pode também, inclusive, limitar o uso dos produtos complementares (ONU e ONT) de outras marcas. Portanto, atente-se às características de cada fabricante para que você não tenha problemas inesperados ao fazer sua instalação.

       A Next oferece uma variedade de modelos de OLTs com excelente custo-benefício, para que você possa escolher a que melhor atende as necessidades do seu provedor. Confira todas clicando aqui.

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